quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu achei esse questionário em um blog, que eu não lembro qual[hoho] Lembrei de quando eu era adolescente, lá em São Saruê, minhas amigas e eu tínhamos cadernos, nos quais fazíamos questionários e pedíamos pras nossas amigas respoder. Eu gostaria de ver um desses, de antigamente... [risos]


PERFIL
Nome: Suzany Cecília da Silva Medeiros.
Idade: 28 anos.
Aniversário: 29 de agosto.
Emprego: Professora. [Estudante é profissão?].
Estado Civil: Solteira à procura.
Onde vive (casa ou apartamento): Casa.
Irmãos: Nenhum.
Animais: Nenhum.
Fuma: Nenhum.
Bebe: Alguns.

APARÊNCIA
Piercings: Brinco é piercing?
Tatuagens: Tô procurando um lugar que não vá ficar flácido.
Aparelho nos dentes: Não.
Roupas: Uns vestidos floridos.
Cor dos olhos: Castanho grande.
Cor do Cabelo: Castanho [natural].

FAVORITOS
Cor: Colorido.
Número: 3.
Animal: Os do zoo.
Flor: Margarida.
Comida: Bem feita.
Sabor de Sorvete: Chocolate.
Doce: De mamão.
Bebida Alcoólica: Vodca.
Tipo de música: A de Chico.
Banda/artista: Chico.
Música: Futuros Amantes.
Livro: Não consigo escolher...
Filme: Também nã0 consigo...
Programa de TV: Passo.
Melhor amigo (a): Passo essa também.
Dia da Semana: Sexta-feira
Esporte: Dormir Nenhum

VIDA AMOROSA
Nome da Pessoa Amada: Oi?
Estão juntos há quanto tempo: Não estams.
E de casados, há quanto tempo: Ainda vamos.
Local em que se conheceram: Passo.
Foi amor à primeira vista? Passo.
Quem deu o primeiro passo? Passo?
Já te deu flores: Passando...
A coisa mais doce que ele te deu: De novo...
Um sonho de vocês dois: Dois?
Uma curiosidade do casal: Casal?
Ele se dá bem com a sua família? Ele?
E você com a dele? Eu?
(Fracasso total, não falei?)

OUTROS
Sabe dirigir? Não!
Tem carro/moto? Carro.
Fala outra língua? Pouco e ruim.
Coleciona algo? Não.
Fala sozinha? Sim. Com que frequência? Todo o tempo.
Se arrepende de alguma coisa? De acordar, de manhã. De dormir, de madrugada.
Religião: Católica não praticante.
Confia nas pessoas facilmente? Nem dificilmente.
Perdoa facilmente? Sem esquecer, vale?
Se dá bem com os teus pais? Ô!
Desejo antes de morrer: Filhos.
Maior medo: Afogamento.
Maior fraqueza: Intolerância.
Toca algum instrumento? Não.

ALGUMA VEZ...
Escreveu alguma poesia? Si.
Cantou em público? Eu fui a cantora mais desafinada do coral da escola, aos 8 anos.
Fez alguma performance em palco? Sim. Fui uma palmeira em uma gincana, na escola.
Andou de Patins? Não.
Teve alguma experiência que quase morreu? Quase.
Sorriu sem razão? Baldes.
Riu tanto que chorou? Rios.
Como você está se sentindo hoje: Tired!
O que te faz feliz: Viver assim.
Com que roupa está agora? rs. Censured.
Cabelo: Preso.
Brincos? Argolinhas.
Algo que você faça muito: Cálculos.
Conhece alguém que faça aniversário no mesmo dia que você? 3 ou 4.
Está confortável com o teu peso: Piada!

ACABE A FRASE:
Gostaria de ser... Dotôra.
Eu desejo... Viver bem e muitos anos.
Muitas pessoas não sabem... e vão continuar não sabendo.
Eu sou... Suzany.
O meu coração é... um músculo involuntário e ele pulsa, por viver.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quem dera Cecília fosse...

Premiadíssima.

descobrindo portas que podem ser abertas
por já estarem entreabertas
daquelas que nem em frestas eu poderia
com os olhos espiar.
mentira, podia!

isso aqui é sonho, é grande...
poesia???


Suzany Cecília da Silva Medeiros
Rio Claro-SP, Novembro, 2010.

Manutenção nas terras do Santo.

Estive ausente. Sei.
Me perdi entre compassos, réguas. Fiz círculos. Tangenciei A Terra de São Saruê para matê-la sempre a vista. Voltei.


Do olhar que vigiava, da simpatia oferecida, das palavras prestativas, fez-se o entrelaçamento das mãos. Os primeiros telefonemas desencontrados, os diálogos um tanto vagos, uma brisa fria de mar e as mesmas mãos dadas, novamente. Então, sem mesmo notar, as conversas se fizeram longas, os telefonemas frequentes, a vontade presente, a troca de carinho constante, o zelo irretocável, a companhia cativante. Mesmo sem a caução da convivência, os muros caíram e as redes de proteção foram dispensadas. Foi armado um acampamento no coração, sem previsão de desarme, de deixá-lo, de partida. Com a intuição como guia, com os verbos conjugados apenas no presente, sem planos, sem pretensões. Das músicas surpreendentemente cantaroladas, da maciez do toque, das palavras ao pé do ouvido, das risadas simultâneas e espontâneas, as horas agora passam mais rápido, as madrugadas são curtas, o tempo é sempre pouco. Porque não é obrigação, mas querer. As constatações são claras, a empatia é reconhecimento. Mesmo sem o abraço apertado, conforto. Mesmo à distância, presença. Mesmo sem olho no olho, admiração. A percepção é de que há tempo certo para todas as coisas e a permissão é pra deixar entrar, se estabelecer, se deixar levar. O pressentimento é que de há muita coisa boa por vir. E até lá, tudo será um vislumbre, uma expectativa, uma esperança. Grata surpresa. Leve, descontraída, como a vida exige, como a vida aceita.
Entre, D. Surpresa, e pode tomar assento!


Suzany Cecília da Silva Medeiros
Novembro/2010